sábado, 21 de junho de 2014

Disciplina Eletiva: PRODUÇÃO EXPLOSIVA

Escola: EEEI Profº Ernani Rodrigues
Relatório sobre a Disciplina Eletiva: Produção Explosiva
Professores: João Sirineu Vinhesque e Marta Regina Vasconcelos de Lima.
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O ensino e a aprendizagem da Física do ponto de vista da leitura de textos teóricos, não é do agrado dos alunos que se dispersam na explicação e desinteressando pelas atividades planejadas  pelo professor. O índice de atenção e produtividade dos alunos quando a aula é meramente expositiva fica abaixo dos 50%, ou seja, aproximadamente a metade da classe tem capacidade de disciplina e orientação de estudos para ouvir explicação, resolver problemas e tomar conhecimentos dos conteúdos ensinados.
A disciplina eletiva, Produção Explosiva do foguete criada por nós, professores, e disponibilizada para os alunos da escola de Ensino Integral contribuíram para os alunos interessados se inscreverem de acordo ao seu Projeto de Vida, e, dessa forma tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos no assunto de seu interesse.
Vimos no projeto da Olimpíada Brasileira de Astronomia e na MOBFOG uma aliada para atender aos desejos dos alunos que tem curiosidade e vontade de aprender conteúdos de física (Movimentos; Leis de Newton; Conservação de Energia, Pressão de Gases, Queda Livre, Centro de Massa; Centro de Gravidade) e ligando-os a astronomia e astronáutica.
Do ponto de vista do professor, realizar o trabalho de produção do foguete contribuiu para uma metodologia de ensino e aprendizagem de forma prática e lúdica as quais aguçaram no aluno a experimentação, e elaboração de hipótese, o debate e a busca do conhecimento.

Imagens do nosso trabalho durante a disciplina de foguetes:  Produção  Explosiva. Etapa por etapa:
1ª Etapa: construção da base:










 2ª Etapa: Construção do foguete.







3ª Etapa: Lançamento dos foguetes:  Num primeiro momento, por não ter um espaço apropriado, soltamos na escola com a base direcionada na vertical. Depois fomos a um campo perto da escola. O que dificultou foi o pouco tempo permitido pela direção do campo para que pudéssemos fazer os lançamentos.











Agradecemos o apoio do PCOP Everaldo Lima que esteve presente contribuindo muito com dicas e sugestões, ajudando a desenvolver o conhecimento científico nos nossos alunos.




1    Conclusão

O trabalho realizado na linha de prática experimental envolveu os alunos com o projeto, o qual teve dedicação e compromisso com os objetivos do mesmo. A mudança de atitude dos alunos envolvidos foi notória, pois aqueles alunos que no inicio promoviam modificações no projeto do foguete por tentativa e erro, passaram a refletir, planejar e calcular suas próximas interferências realizando a tão desejada iniciação cientifica. Ao estudar e entender o problema os alunos se organizavam e tinham controle sobre as fases do projeto, tais como: a fase da busca de materiais, a fase da construção, a do lançamento e das adequações são habilidades que um cientista precisa ter. E mesmo nossos jovens alunos mediante a oportunidade proporcionada pela OBA puderam protagonizar como jovens cientistas. Sabemos que temos uma longa caminhada a fazer no sentido de prover aos alunos o direito de acesso ao conhecimento cientifico. Participar da jornada espacial para esse grupo de aluno significa o resgaste da sua autoestima, atuando como agente de seu próprio conhecimento.


Vídeo enviado para a Mostra Brasileira de Foguetes: MOBFOG




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